segunda-feira, 3 de junho de 2013

Elliott Jaques - Crise da Meia-Idade

Crise da meia-idade é um termo criado em 1965 por Elliott Jaques usado para descrever uma forma de insegurança sofrida por alguns indivíduos que estão a passar pela "meia-idade", no qual percebem que o período de sua juventude está a terminar e a idade avançada aproxima-se. Essa crise pode ser desencadeada por vários fatores relacionados com essa época da vida, como a morte dos parentes, casos extraconjugais, andopausa, menopausa, sensação de envelhecimento, insatisfação com a carreira profissional e saída dos filhos de casa. Normalmente quem passa por isso sente uma enorme vontade de mudar o seu modo de vida fazendo gastos exagerados com aquisições fúteis, abandonando o emprego ou divorcia-se.Estudos indicam que algumas culturas podem ser mais sensíveis a este fenômeno do que outros, um deles revelou que há pouca evidência de que as pessoas sofrem crises de meia-idade nas culturas japonesa e indiana, levantando a questão se uma crise de meia-idade é somente uma concepção cultural das sociedades ocidentais.Sintomas da crise de meia-idade:
  • busca de um sonho ou objetivo de vida indefinido;
  • profundo sentimento de remorso por metas não cumpridas;
  • desejo de voltar a se sentir como em sua época de juventude;
  • vontade de ficar mais tempo sozinho ou apenas com determinadas pessoas.
Comportamentos:
  • abuso de álcool;
  • aquisição de itens não usuais ou muito caros, como motocicletas, barcos, roupas, carros desportivos, jóias, piercings, tatuagens, etc.;
  • depressão;
  • responsabilizar-se pelos seus fracassos pessoais;
  • cuidado exagerado com a aparência e tentativa de parecer mais jovem;
  • procurar relacionamentos com pessoas muito mais jovens.

"Nunca é Tarde Demais"

Se na meia idade tanto homem como mulher se debatem com diversas questões que até então não haviam surgido, também é verdade que pode, por vezes, ser uma altura em que se concretizam sonhos de uma vida. Neste filme, dois homens de meia idade são ambos vítimas de doenças terminais, que se conhecem ocasionalmente num hospital. Apesar disso, não se deixam abater pela doença e aproveitam para fazerem tudo o que nunca conseguiram concretizar. "Nunca é Tarde Demais" (The Bucket List) é um filme que nos faz questionar o que realmente tem significado na nossa vida e que nos mostra que nunca é tarde para realizar os nossos sonhos.


Vejam!! ;)

Benefícios da Atividade Física na Meia Idade

Atividade física na meia idade diminui o risco de Alzheimer

As pessoas que se exercitam na meia idade têm uma probabilidade bem menor de desenvolver a doença de Alzheimer e outros tipos de demência quando forem mais velhas, revelou um novo estudo.

Os médicos há muito perceberam que a prática regular de exercícios pode prevenir e controlar a hipertensão, a diabetes e as cardiopatias. Mas alguns estudos recentes, incluindo o último a ser divulgado, permitiram que se chegasse à conclusão mais surpreendente de que o exercício é capaz de proteger o indivíduo contra o desenvolvimento da senilidade, até mesmo vários anos depois da prática de atividades físicas.

Em um estudo publicado na semana passada na Internet no periódico "Lancet Neurology", pesquisadores do Instituto Karolinska fizeram exames para a detecção de demência em um grupo de quase 1.500 pacientes com mais de 65 anos, cujos hábitos relativos aos exercícios físicos foram monitorados durante quase 35 anos.

Para a surpresa dos pesquisadores, eles descobriram que as pessoas que se dedicaram a atividades físicas nas horas vagas pelo menos duas vezes por semana quanto atravessaram a meia idade apresentaram uma probabilidade 50% menor de desenvolver demência e 60% inferior de padecer de Alzheimer, quando comparadas aos indivíduos mais sedentários.

"Se um indivíduo adota um estilo de vida ativo na juventude e na meia idade, isso pode elevar a sua probabilidade de usufruir anos física e cognitivamente vigorosos em um período posterior da vida", afirma Miia Kivipelto, do Centro de Pesquisas sobre o Envelhecimento do Instituto Karolinska, em Estocolmo, e o principal autor do estudo.

Tais estudos retrospectivos não provam que exista causa e efeito, e é possível que as pessoas predispostas a sofrerem da doença de Alzheimer se exercitem bem menos por algum motivo relacionado com a doença. Mas a descoberta confirma aquilo que foi recentemente sugerido por estudos anteriores e em menor escala em animais e humanos.

"Isso é importante e condiz bem com o que descobrimos nos últimos cinco anos", diz Ian H. Robertson, diretor do Instituto de Neurociências da Faculdade Trinity, em Dublin, Irlanda. "Não deve ser motivo de surpresa o fato de o cérebro se beneficiar de exercícios como o restante do corpo, e talvez ainda mais".

Robertson acrescentou que este foi o primeiro estudo por ele conhecido a revelar um vínculo específico entre o exercício e a prevenção da doença de Alzheimer. De fato, os pesquisadores descobriram que as pessoas que mais se beneficiaram dos exercícios foram aquelas portadoras de uma seqüência genética associada ao desenvolvimento da demência.

Para se certificarem de que o hábito de praticar exercícios se constitui em si e por si em um fator de proteção, em vez de ser apenas um componente genérico da saúde pessoal ou dos hábitos saudáveis, os pesquisadores ajustaram o estudo a fim de eliminarem outras influências, como idade, sexo, educação, desordens do movimento, doenças vasculares, tabagismo e consumo de álcool.

Estudos de âmbito mais limitado sugeriram recentemente que a dieta e a atividade intelectual, assim como o exercício físico, podem prevenir o declínio mental associado ao envelhecimento.

Em um deles, pessoas com mais de 60 anos que foram obrigadas a se exercitar regularmente durante seis meses apresentaram melhoria da função mental, mudanças nas imagens de tomografia cerebral e o crescimento das partes de matéria branca em seus cérebros, a área que lida com os processos cognitivos elevados.

Para o estudo da Lancet, 1.449 pessoas que responderam a um questionário sobre os seus hábitos a cada cinco anos desde 1972 foram examinadas em 1998. Naquele ano, 117 haviam desenvolvido demência e 76 a doença de Alzheimer.

O anúncio feito na semana passada refere-se basicamente aos benefícios do exercício de longo prazo sobre o cérebro.

Os pesquisadores não foram capazes de especificar um mecanismo exato. Eles notaram que a demência tem início com mudanças neurológicas silenciosas, detectáveis sob um microscópio anos antes de os sintomas mais notáveis aparecerem.

Pesquisas recentes em ratos geneticamente alterados para desenvolverem Alzheimer fornecem pistas para uma explicação bioquímica mais específica.

Em um estudo publicado em abril no periódico "The Journal of Neuroscience", um grupo desses ratos recebeu um equipamento para exercícios físicos em suas gaiolas, de forma que tivessem a oportunidade de correr durante as suas "horas vagas".

Em uma série de desafios intelectuais subseqüentes, os ratos corredores se revelaram mais capazes de aprender o percurso em labirintos de teste, memorizando as rotas de escape com o dobro da velocidade dos seus companheiros mais sedentários.

E o mais importante foi que quando se realizaram autópsias nos ratos, os cérebros dos animais ativos continham bem menos depósitos de beta-amilóide. Depósitos de agregados desta proteína são típicos da doença de Alzheimer, em ratos e em humanos.



Elisabeth Rosenthal
Em Nova York


Meia Idade




Miragens perfeitas de um tempo que se foi...

Fotos em branco e preto
amareladas pelo tempo
num velho álbum de fotografias...

Frases perdidas no tempo
Versos levados pelo vento
num velho caderno de poesias...

Imagens e versos
levam-me...

Doces recordações...

Lembranças vivas de um tempo
que fui menos amargo
e mais feliz

Fotos em cores vivas
desfilam, hoje, 
com falsos sorrisos
num álbum eletrônico de fotografias...

Frases soltas e banais,
abraçam versos, 
chorados e sofridos,
nas páginas ilustradas
de um caderno eletrônico
onde são vomitados 
poemas ácidos
ora rimados,
ora confusos
e que me transportam
ao deserto da alma,
onde tento encontrar,
pelo menos,
as ruínas dos castelos
que, em sonhos,
um dia construí.



Magno R Almeida

A insatisfação de estarmos bem...

Com a chegada dos 40 dos 50 e até mesmo dos 60 anos de idade, as pessoas sentem um certo constrangimento uma certa insatisfação de não conseguirem fazer o que outrora  fizeram. 
Mesmo estando bem, saudáveis e sem problemas de maior,sentem que há algo que não as deixa ser 100% felizes, pois nas suas mentes chovem imagens de como foi antes, livre e agitado e de como é agora calmo e pacífico. Este acalmar da maré trás um certo desconsolo a quem por lá passa.


Que há "alguma coisa" há...
Um não sei o que
Um sintoma de vazio
Uma insatisfação que não explode de medo
Do medo de algo indefinido
Não se pode precisar se é só aqui ou em todas as partes mas, que há "alguma coisa " há.
Uma desesperança...um desestima...
Um encantado desencanto
Uma vontade de parar e nunca mais se mexer.
Uma vontade de se mexer até cair parado.
Uma ânsia de escutar as respostas do que não se pergunta.
Uma angústia de não saber a quem perguntar.
Talvez você não entenda...mas você sente...
Sente no peito...na cabeça...nas mãos...nos cabelos...nos bolsos
Que há "alguma coisa" há
Vaga...indefinível...preenchendo tudo...
Envolvendo tudo...nos fazendo nada...