segunda-feira, 3 de junho de 2013

Elliott Jaques - Crise da Meia-Idade

Crise da meia-idade é um termo criado em 1965 por Elliott Jaques usado para descrever uma forma de insegurança sofrida por alguns indivíduos que estão a passar pela "meia-idade", no qual percebem que o período de sua juventude está a terminar e a idade avançada aproxima-se. Essa crise pode ser desencadeada por vários fatores relacionados com essa época da vida, como a morte dos parentes, casos extraconjugais, andopausa, menopausa, sensação de envelhecimento, insatisfação com a carreira profissional e saída dos filhos de casa. Normalmente quem passa por isso sente uma enorme vontade de mudar o seu modo de vida fazendo gastos exagerados com aquisições fúteis, abandonando o emprego ou divorcia-se.Estudos indicam que algumas culturas podem ser mais sensíveis a este fenômeno do que outros, um deles revelou que há pouca evidência de que as pessoas sofrem crises de meia-idade nas culturas japonesa e indiana, levantando a questão se uma crise de meia-idade é somente uma concepção cultural das sociedades ocidentais.Sintomas da crise de meia-idade:
  • busca de um sonho ou objetivo de vida indefinido;
  • profundo sentimento de remorso por metas não cumpridas;
  • desejo de voltar a se sentir como em sua época de juventude;
  • vontade de ficar mais tempo sozinho ou apenas com determinadas pessoas.
Comportamentos:
  • abuso de álcool;
  • aquisição de itens não usuais ou muito caros, como motocicletas, barcos, roupas, carros desportivos, jóias, piercings, tatuagens, etc.;
  • depressão;
  • responsabilizar-se pelos seus fracassos pessoais;
  • cuidado exagerado com a aparência e tentativa de parecer mais jovem;
  • procurar relacionamentos com pessoas muito mais jovens.

"Nunca é Tarde Demais"

Se na meia idade tanto homem como mulher se debatem com diversas questões que até então não haviam surgido, também é verdade que pode, por vezes, ser uma altura em que se concretizam sonhos de uma vida. Neste filme, dois homens de meia idade são ambos vítimas de doenças terminais, que se conhecem ocasionalmente num hospital. Apesar disso, não se deixam abater pela doença e aproveitam para fazerem tudo o que nunca conseguiram concretizar. "Nunca é Tarde Demais" (The Bucket List) é um filme que nos faz questionar o que realmente tem significado na nossa vida e que nos mostra que nunca é tarde para realizar os nossos sonhos.


Vejam!! ;)

Benefícios da Atividade Física na Meia Idade

Atividade física na meia idade diminui o risco de Alzheimer

As pessoas que se exercitam na meia idade têm uma probabilidade bem menor de desenvolver a doença de Alzheimer e outros tipos de demência quando forem mais velhas, revelou um novo estudo.

Os médicos há muito perceberam que a prática regular de exercícios pode prevenir e controlar a hipertensão, a diabetes e as cardiopatias. Mas alguns estudos recentes, incluindo o último a ser divulgado, permitiram que se chegasse à conclusão mais surpreendente de que o exercício é capaz de proteger o indivíduo contra o desenvolvimento da senilidade, até mesmo vários anos depois da prática de atividades físicas.

Em um estudo publicado na semana passada na Internet no periódico "Lancet Neurology", pesquisadores do Instituto Karolinska fizeram exames para a detecção de demência em um grupo de quase 1.500 pacientes com mais de 65 anos, cujos hábitos relativos aos exercícios físicos foram monitorados durante quase 35 anos.

Para a surpresa dos pesquisadores, eles descobriram que as pessoas que se dedicaram a atividades físicas nas horas vagas pelo menos duas vezes por semana quanto atravessaram a meia idade apresentaram uma probabilidade 50% menor de desenvolver demência e 60% inferior de padecer de Alzheimer, quando comparadas aos indivíduos mais sedentários.

"Se um indivíduo adota um estilo de vida ativo na juventude e na meia idade, isso pode elevar a sua probabilidade de usufruir anos física e cognitivamente vigorosos em um período posterior da vida", afirma Miia Kivipelto, do Centro de Pesquisas sobre o Envelhecimento do Instituto Karolinska, em Estocolmo, e o principal autor do estudo.

Tais estudos retrospectivos não provam que exista causa e efeito, e é possível que as pessoas predispostas a sofrerem da doença de Alzheimer se exercitem bem menos por algum motivo relacionado com a doença. Mas a descoberta confirma aquilo que foi recentemente sugerido por estudos anteriores e em menor escala em animais e humanos.

"Isso é importante e condiz bem com o que descobrimos nos últimos cinco anos", diz Ian H. Robertson, diretor do Instituto de Neurociências da Faculdade Trinity, em Dublin, Irlanda. "Não deve ser motivo de surpresa o fato de o cérebro se beneficiar de exercícios como o restante do corpo, e talvez ainda mais".

Robertson acrescentou que este foi o primeiro estudo por ele conhecido a revelar um vínculo específico entre o exercício e a prevenção da doença de Alzheimer. De fato, os pesquisadores descobriram que as pessoas que mais se beneficiaram dos exercícios foram aquelas portadoras de uma seqüência genética associada ao desenvolvimento da demência.

Para se certificarem de que o hábito de praticar exercícios se constitui em si e por si em um fator de proteção, em vez de ser apenas um componente genérico da saúde pessoal ou dos hábitos saudáveis, os pesquisadores ajustaram o estudo a fim de eliminarem outras influências, como idade, sexo, educação, desordens do movimento, doenças vasculares, tabagismo e consumo de álcool.

Estudos de âmbito mais limitado sugeriram recentemente que a dieta e a atividade intelectual, assim como o exercício físico, podem prevenir o declínio mental associado ao envelhecimento.

Em um deles, pessoas com mais de 60 anos que foram obrigadas a se exercitar regularmente durante seis meses apresentaram melhoria da função mental, mudanças nas imagens de tomografia cerebral e o crescimento das partes de matéria branca em seus cérebros, a área que lida com os processos cognitivos elevados.

Para o estudo da Lancet, 1.449 pessoas que responderam a um questionário sobre os seus hábitos a cada cinco anos desde 1972 foram examinadas em 1998. Naquele ano, 117 haviam desenvolvido demência e 76 a doença de Alzheimer.

O anúncio feito na semana passada refere-se basicamente aos benefícios do exercício de longo prazo sobre o cérebro.

Os pesquisadores não foram capazes de especificar um mecanismo exato. Eles notaram que a demência tem início com mudanças neurológicas silenciosas, detectáveis sob um microscópio anos antes de os sintomas mais notáveis aparecerem.

Pesquisas recentes em ratos geneticamente alterados para desenvolverem Alzheimer fornecem pistas para uma explicação bioquímica mais específica.

Em um estudo publicado em abril no periódico "The Journal of Neuroscience", um grupo desses ratos recebeu um equipamento para exercícios físicos em suas gaiolas, de forma que tivessem a oportunidade de correr durante as suas "horas vagas".

Em uma série de desafios intelectuais subseqüentes, os ratos corredores se revelaram mais capazes de aprender o percurso em labirintos de teste, memorizando as rotas de escape com o dobro da velocidade dos seus companheiros mais sedentários.

E o mais importante foi que quando se realizaram autópsias nos ratos, os cérebros dos animais ativos continham bem menos depósitos de beta-amilóide. Depósitos de agregados desta proteína são típicos da doença de Alzheimer, em ratos e em humanos.



Elisabeth Rosenthal
Em Nova York


Meia Idade




Miragens perfeitas de um tempo que se foi...

Fotos em branco e preto
amareladas pelo tempo
num velho álbum de fotografias...

Frases perdidas no tempo
Versos levados pelo vento
num velho caderno de poesias...

Imagens e versos
levam-me...

Doces recordações...

Lembranças vivas de um tempo
que fui menos amargo
e mais feliz

Fotos em cores vivas
desfilam, hoje, 
com falsos sorrisos
num álbum eletrônico de fotografias...

Frases soltas e banais,
abraçam versos, 
chorados e sofridos,
nas páginas ilustradas
de um caderno eletrônico
onde são vomitados 
poemas ácidos
ora rimados,
ora confusos
e que me transportam
ao deserto da alma,
onde tento encontrar,
pelo menos,
as ruínas dos castelos
que, em sonhos,
um dia construí.



Magno R Almeida

A insatisfação de estarmos bem...

Com a chegada dos 40 dos 50 e até mesmo dos 60 anos de idade, as pessoas sentem um certo constrangimento uma certa insatisfação de não conseguirem fazer o que outrora  fizeram. 
Mesmo estando bem, saudáveis e sem problemas de maior,sentem que há algo que não as deixa ser 100% felizes, pois nas suas mentes chovem imagens de como foi antes, livre e agitado e de como é agora calmo e pacífico. Este acalmar da maré trás um certo desconsolo a quem por lá passa.


Que há "alguma coisa" há...
Um não sei o que
Um sintoma de vazio
Uma insatisfação que não explode de medo
Do medo de algo indefinido
Não se pode precisar se é só aqui ou em todas as partes mas, que há "alguma coisa " há.
Uma desesperança...um desestima...
Um encantado desencanto
Uma vontade de parar e nunca mais se mexer.
Uma vontade de se mexer até cair parado.
Uma ânsia de escutar as respostas do que não se pergunta.
Uma angústia de não saber a quem perguntar.
Talvez você não entenda...mas você sente...
Sente no peito...na cabeça...nas mãos...nos cabelos...nos bolsos
Que há "alguma coisa" há
Vaga...indefinível...preenchendo tudo...
Envolvendo tudo...nos fazendo nada...






A idade "Sanduíche"

A meia-idade também é apelidada por muitos de “idade sanduíche”. Se por um lado os filhos estão no auge do seu desenvolvimento físico e intelectual, os pais e sogros entram em declínio das suas capacidades e começam a necessitar de mais atenção.
Muitos adultos com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos vivem um dilema muito grande em relação à posição que devem adotar dentro de casa. De um dos lados da mesa encontram-se os filhos que estão a começar a sua vida e querem a independência a todo o custo, no entanto, ainda recorrem aos pais como fonte de rendimento, comida na mesa e roupa lavada. Nem sempre é fácil para o casal encontrar um equilíbrio em relação à liberdade que se deve conceder aos filhos, pois os filhos querem sempre mais e os pais querem sempre reduzi-la. Do outro lado da mesa encontram-se os pais e sogros, que vivem dentro deles a angústia de estar a envelhecer e sentem que estão cada vês mais perto da morte. Para além de necessitarem de mais cuidados alguns tentam opinar sobre a vida dos filhos o que por vezes cria conflitos dentro do ceio familiar. Por outro lado, alguns são o suporte dos filhos o que os ajuda a sentirem-se capazes de fazer alguma coisa.

Em suma, na meia-idade a “sanduiche” feita pelos filhos e pelos pais obriga a uma grande ginástica mental para conseguir compreender os filhos e ajudá-los mas também para lidar com o envelhecimento dos próprios pais e auxilia-los, o que até então não era necessário.

domingo, 2 de junho de 2013

Estudo - O que a meia-idade pensa sobre a actividade física?

O objetivo deste estudo é identificar a conceção de pessoas de meia-idade sobre atividade física, a partir de antecedentes sobre saúde e hábitos (sono, alimentação, relação sexual e doença), e caracterizar a atividade física com base na análise da representação, do tipo, tempo de participação, motivo de adesão, benefícios, da continuidade e frequência da participação na atividade física. Analisou-se também a concepão de envelhecimento, considerando as ideias de prevenção e negação.
A pesquisa realizada é uma investigação social exploratória baseada numa metodologia qualitativa com análise do conteúdo da temática. A população da pesquisa constituiu-se de pessoas com 40 a 60 anos, tendo como amostra 30 pessoas que realizavam ginástica em academias e 30 pessoas que caminhavam em vias públicas.
 Os resultados obtidos, com base na análise dos formulários, permitiram a identificação dos motivos que conduzem pessoas com mais de quatro décadas de vida a participarem de atividades físicas. Esses motivos permitiram-nos revelar que o aumento da expectativa de vida e a experiência da fase da terceira idade se associam com esta busca por um padrão de vida ativo, mesmo que nas falas dos (as) informantes não ficasse explícita. O principal motivo de adesão à atividade física é a saúde do físico e da mente, enquanto as causas da continuidade são o bem-estar e a disposição. A conceção de envelhecimento vinculou-se ao desgaste; as pessoas creem na dissociação entre corpo e mente, sendo que a maioria não se imagina idosa, logo se sabe que esta negação sobre envelhecimento é um comportamento defensivo e resultante da necessidade de manter presentes traços de juventude. A atividade física está associada à manutenção de um estilo de vida saudável, no entanto a saúde não determina a continuidade na prática de atividade física a fim de se viver melhor na próxima fase, já que ambos os grupos são conscientes de que ocorrerão perdas fisiológicas e psicológicas na terceira idade, independente dos comportamentos ativos.
Os benefícios da atividade física são percebidos pelas pessoas de meia-idade, porém são necessárias mais investigações sobre a influência social e o comportamento ativo ou sedentário nas diferentes fases de vida das pessoas na sociedade.

Pesquisa sobre a empatia feminina na meia-idade

De acordo com um novo estudo com mais de 75.000 adultos, as mulheres nessa faixa etária criam mais empatia do que homens da mesma idade e do que outras pessoas mais jovens ou mais velhas.
"No geral, os adultos de meia-idade foram os que mais pontuaram nos aspectos de empatia que medimos," disse Sara Konrath, pesquisadora e professora assistente do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan e co-autora de um artigo sobre idade e empatia que será divulgado na próxima edição do Jornal de Gerontologia: Ciências Psicológicas e Sociais.
"Eles disseram que provavelmente reagiriam emocionalmente às experiências dos outros, e que também estavam mais dispostos a tentar entender como as coisas funcionam olhando da perspectiva do outro".
Konrath e seus colegas, Ed O'Brien e Linda Hagen da U-M, e Daniel Grühn, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, analisaram dados de empatia de três grandes amostras separadas de adultos americanos, duas delas foram selecionadas da Pesquisa Social Geral, que é representada nacionalmente.
Eles encontraram evidências consistentes de um modelo em forma de U, no quesito empatia durante a vida adulta, com adultos mais jovens e mais velhos dizendo ter menos empatia e os adultos de meia-idade disseram ter mais.
Segundo O'Brien, estudante de doutorado em Psicologia Social na U-M, este modelo pode se desenhar por que o aumento dos níveis da capacidade cognitiva e a experiência melhoram o funcionamento emocional durante a primeira parte da vida adulta, enquanto os declínios cognitivos diminuem o funcionamento emocional na segunda metade.
Porém novas pesquisas são necessárias para entender se este modelo é realmente o resultado da faixa etária dessas pessoas, ou se é um efeito de gerações que reflete a socialização de adultos que agora estão nos últimos anos da meia idade.
"Americanos nascidos nos anos 1950 e 60 – grupos da meia-idade das nossas amostras – foram criados durante os movimentos sociais históricos, dos direitos civis a várias contraculturas anti-guerra,'" explicam os autores. "Pode ser que os adultos da meia-idade de hoje tenham mais empatia do que as pessoas com outra faixa etária porque eles cresceram durante os períodos de modificações sociais importantes que acentuaram as sensações e as perspectivas de outros grupos."
Uma pesquisa anterior feita por O'Brien, Konrath e seus colegas encontrou declínios em empatia e níveis mais altos de narcisismo entre os jovens de hoje comparando com gerações anteriores de jovens adultos.
O'Brien e Konrath planejam conduzir uma pesquisa adicional sobre empatia, para explorar se as pessoas podem ser treinadas para demonstrar mais empatia usando os novos meios de comunicação eletrônica, por exemplo.
"Considerando o papel fundamental da empatia na vida social diária e a sua relação a muitas atividades sociais importantes, como trabalhos voluntários e doações a instituições beneficentes, é importante aprender o máximo possível sobre os fatores que aumentam e reduzem a empatia," disse Konrath.
A pesquisa foi financiada pela Fundação Nacional de Ciências – através de uma bolsa de um programa de pesquisa oferecido à O'Brien -, por um programa da Associação Americana da Universidade das Mulheres e uma verba do Projeto Caráter, da Universidade Wake Forest dado à Konrath.

10 sintomas da chegada da meia-idade

1-Mudança de emprego. Este é um sinal de alerta precoce e assustador de que o colapso é iminente. Quando um elemento do casal chega a casa e anuncia que vai largar a carreira de 30 anos no setor de seguros para abrir uma cervejaria artesanal, você já sabe: lá vêm os solavancos.
2-Comportamento que põe a vida em risco. É quando um elemento do casal chega a casa e anuncia que vai participar em desportos radicais, como bungeejump, surf…
3-Cuidados exagerados com a aparência. Tudo é pretexto para comprar máquinas de barbear, secadores de cabelo e o cabeleireiro antigo já está fora de moda.
 4-Retorno ao comportamento dos 20 anos. Essa tentativa clássica de recuperar a juventude perdida costuma envolver o desejo súbito de ir a festivais de música que duram três dias, beber demais, deixar revistas velhas e latas de bebida no carro.
5-Mania de exercício. Vai ao ginásio três vezes por semana.
6-Compras exorbitantes. Você volta do trabalho e encontra uma Harley-Davidson, uma lancha a motor, uma picape superluxuosa na garagem e uma TV de 65 polegadas instalada na sala.
7-A velha armadilha do “será que ainda consigo?”. Essa pergunta torturante leva por vezes ás maiores das loucuras.
8-Procura de antigos amores Pode assumir a forma óbvia de procurar os amores da escola na Internet, de redescobrir a emoção de andar de skate ou de desenterrar o velho baixo elétrico com amplificador e reunir os amigos da antiga banda de rock para um ensaio.
9-Irresponsabilidade vem ao de cima.
10- Excesso de reminiscências. Lembrança de quando a banda tocou naquele festival e ficaram a noite toda acordados a beber cerveja e a falar de como algum dia seria a vida.

A meia-idade é sinónima de infidelidade?


Necessariamente infiel? A crise de meia-idade não conduz, necessariamente, à infidelidade. Quando acontece - e é frequente - é por que algo está mal na vida do casal. Não é o homem que arranja uma amante, é o casal que arranja uma amante. E mesmo o interesse súbito por mulheres mais novas tem o que se lhe diga. A maioria procura jovens não pelo sexo, mas para mostrar que conseguem tê- las. E há que desmistificar. A vida sexual é mais ativa em casais em que a mulher é mais velha, porque a sexualidade feminina não declina, apesar das alterações fisiológicas. Muitos especialistas defendem que as mulheres ao passarem pela menopausa, muitas mulheres sentem-se mais sensuais e têm mais desejo.
O melhor é não se precipitar. Se é capaz de apaixonar-se por outras pessoas e outros projetos que não os que tem, então também é capaz de tentar resolver o que está errado. Fugir à realidade e aos problemas não é boa ideia, muito menos procurar soluções fora do contexto do casal e fora de si próprio. Esperar que passe, por muito simplista que possa parecer, é uma solução. Embora muitos homens procurem a ajuda de antidepressivos, esta é uma solução errada.

Para as questões mais biológicas, pode-se consultar um endocrinologista, um andrologista, um urologista ou, simplesmente, o médico de família. Mas não faça dramas. Todos gostamos de organizar a vida em ciclos. Só que as fases são meramente circunstanciais e fruto de uma construção social. Encare a realidade: o ser humano é finito. "Não podemos querer viver como um ser estático". Todos os ciclos da vida têm vantagens e desvantagens. Não significa, necessariamente, que se esteja a declinar. No início do século XIX, a esperança média de vida era de 40 e poucos anos. Hoje, nessa idade, está-se a meio da vida.

Recomenda-se, acima de tudo, que se opte por um estilo de vida mais saudável. E tem de se ter noção de que a idade afeta a ereções - o homem não pode esperar uma ereção tão forte aos 40 como tinha aos 18. Recorrer a técnicas de auto-afirmação cuidando da aparência física é outro truque. 

A crise da meia-idade nos homens


A chegada à ternura dos 40 tem destas coisas: um dia acorda e decide que quer comprar um Ferrari. Antes de adormecer, fantasia arranjar uma namorada com idade para ser sua filha. O problema é que não tem dinheiro para o carro e as miúdas de 20 anos não olham para si com segundas intenções, por muito que se esforce e tente fazer acrobacias sempre que passa por alguma. Já viveu alguma destas situações? Parabéns, chegou à crise de meia-idade.

Depois dos 40 anos, o homem despe a capa de super-homem e percebe que, afinal, não é imortal. Faz-se um balanço de tudo o que já se viveu e conseguiu, do tempo que ainda resta e dos objetivos que estão por atingir. Um exercício que, levado ao limite, pode trazer consequências profissionais, sociais e emocionais - desde mudanças de emprego precipitadas a divórcios.

Há casos em que esta consciência profunda da vida acontece aos 35. Outros homens experimentam-na aos 55 anos. O envelhecimento é um processo normal, mas que torna as pessoas mais vulneráveis. O aumento do índice de depressões nos homens entre os 35 e os 55 anos está, normalmente, associado a sentimentos de juventude perdida e à ideia de que já não se é atraente. 

A maioria dos homens sente que as ambições que tinha na juventude não foram realizadas e que a idade atual já não lhes permitirá realizar algumas delas. Perante estes pensamentos, alguns ficam deprimidos. Outros adotam comportamentos diferentes do habitual. Começam a ter mais cuidado com o aspeto físico, investem grande parte das economias em gastos supérfluos ou assumem comportamentos estereotipados da juventude. E o mito do interesse por mulheres mais novas tem a sua razão de ser. Acontece uma reorientação da sexualidade para pessoas mais jovens, como forma de negação de que já não se tem tanta energia e não se é tão atraente como quando se é mais jovem.

O rol de angústias já é grande, mas não fica por aqui. Esta é, também, a idade em que a saúde se começa a deteriorar. Embora os homens não experimentem as alterações físicas de forma tão visível como as mulheres que entram na menopausa, passam por um processo de declínio dos níveis de testosterona (o que conduz a uma diminuição do desejo sexual, redução da força muscular, aumento da gordura corporal, tornando ainda os homens mais suscetíveis a alterações de humor). Do ponto de vista físico, envelhecer traz outras mudanças: a excitação torna-se mais lenta, a ereção mais progressiva, o período de latência entre duas relações é mais prolongado.

Por estas e por outras, a entrada na ternura dos 40 tem muito pouco de ternurento para a maior parte dos homens. Os níveis de stress são grandes, há perda de interesse pela companheira, podem surgir depressões, há que lidar com os preconceitos culturais ligados ao envelhecimento.

Por outro lado, entre os 40 e os 50 anos, a pressão é grande. Os compromissos profissionais são maiores e as responsabilidades familiares mais exigentes. Muitas vezes, a quantidade de tarefas leva a um colapso. 

Mais um esclarecimento sobre a teoria de Erikson


Gabriel o Pensador- Meia idade




Essa vida é engraçada.
Nós vivemos num dilema.

Ninguém quer morrer tão jovem;

E viver muito, é problema!
Já estou na meia idade;
Já perdi os meus cabelos.

E os dentes, que barbaridade!

Nem me olho no espelho.
Fico vendo meu avô;
Que sofre de pressão alta.

Não consegue ler mais nada;

Por causa da catarata.
Ele tem uma joanete;
E só anda de chinelos.

Por causa da diabetes;

Disse adeus aos caramelos.
Ele tem labirintite;
Gastrite e tendinite.

Artrose e esclerose.

Artrite e osteoporose.
Eu não sei o que é melhor;
Morrer jovem ou bem maduro.

Mas isso não depende de nós;

À Deus pertence o futuro.
Por isso digo moçada;
Curtam a vida um bocado.

Pois a vida depois dos setenta;

É canseira e enfado.
Morrer jovem eu não quero;
Me incluam fora dessa.

Mesmo cansado é sério;

Prefiro fazer hora extra!

Quem foi Erik Erikson



Erik Homburger Erikson nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 15 de junho de 1902. Começou a vida como artista plástico e aos 25 anos foi lecionar em Viena quando passou a ter contato com a família Freud, em especial Anna Freud com quem começou a fazer análise.  Ele começou a interessar se pela psicanálise em 1933, após completar a sua formação como psicanalista, foi eleito para o instituto de psicanálise de Viena.

Também em 1933 emigrou para os Estados Unidos onde iniciou a prática da psicanálise infantil em Boston, associando-se à faculdade de medicina de Harvard.  Lecionou ainda nas universidades de Berkeley e Yale. Viveu nas reservas dos índios Sioux e as suas experiências pessoais em antropologia, muito citada nas suas obras, deram-lhe uma forte perspectiva social e um sentimento de desenraizamento.

Em 1936 Erikson transferiu-se para um centro de estudos de relações humanas a fim de pesquisar sobre a influência da cultura e da sociedade no desenvolvimento infantil. Como resultado dessa pesquisa formulou a teoria segundo a qual as sociedades criam mecanismos institucionais que propiciam e enquadram o desenvolvimento da personalidade. Na década de 1940, Erikson criou o modelo exposto na obra Infância e sociedade (1950). Publicou livros sobre Martinho Lutero, Gandhi e Hitler e escreveu ensaios em que relaciona a psicanálise com a história, política, filosofia e teologia.

Criador da expressão 'crise de identidade', as suas concepções revolucionaram a psicologia do desenvolvimento, continuando até os dias de hoje a incentivar estudos.  Erik Erikson morreu em 1994, aos 92 anos de idade.

A sua teoria é bem mais flexível que a freudiana, pois para ele a personalidade não é imutável, padrões estabelecidos na infância são o tempo todo submetidos às novas experiências. Erikson afirmou que: "Se tudo tem inicio na infância, então tudo é culpa de outra pessoa, e assumir a responsabilidade por si mesmo é algo que já sofreu prejuízo”. Assim, na teoria de Erikson o indivíduo passa a ser corresponsável pelo seu próprio desenvolvimento.

Considerando o primeiro psicanalista infantil norte-americano ele escreveu ensaios que relacionam a psicanálise com a filosofia, a história, a política e a teologia. As suas concepções revolucionaram a psicologia do desenvolvimento e até aos dias de hoje motivam estudos e reflexões.



(Hoje é o mais antigo 
em que você já esteve 
e o mais novo
que você estará)


Agora que cheguei aos 50, o que devo fazer? 




Aqui ficam 30 sugestões de como aproveitar a vida depois dos 50

1) Durma tarde e acorde tarde.
2) Não ande stressado por correr para algo.
3) Coma beba e durma, moderadamente.
4) Visite o dentista de seis em seis meses.
5) Não assuma compromissos inadiáveis.
6) Leia muito e fale pouco.
7) Ouça música à vontade e com vontade.
8) Tome um cálice de vinho ao dia.
9) Preserve os bons amigos e liberte-se dos falsos.
10) Não guarde roupas ou utensílios que não use.
11) Viaje com frequência, mas leve mala pequena.
12) Fora de casa, fique hospedada em hotéis ou algo similar.
13) Não fique mais do que três dias como hóspede em casa de parentes (irmãos e filhos).
14) Cultive a sabedoria, procurando conhecimentos novos.
15) Não prometa nada a ninguém.
16) Faça o melhor pelo próximo, diariamente.
17) Não vá ao cinema, teatro, show, bar sozinho.
18) Se é casado, valorize sua mulher ou marido; se solteiro ou viúvo, seja bem seletivo no sexo, no amor e na amizade.
19) Não aceite que alguém (inclusive os filhos) lhe coloquem qualquer obrigação.
20) Não preste contas a ninguém das suas ações.
21) Não faça qualquer pergunta mais do que uma vez.
22) Em caso de doença, preocupe-se com a sua honra e dignidade ,porque quem perde dinheiro,perde pouco;quem perde saúde, perde muito, mas quem perde a honra e dignidade  perde tudo.
23) Pare de contar a sua idade.
24) Coma moderadamente tudo que tem cor branca.
25) Observe bastante as estrelas no céu.
26) Converse com as aves e as plantas.
27) Evite gomas ou chicletes.
28) Não atenda e nem faça telefonemas depois das 10 horas da noite.
29) Depois das 18 horas, esqueça as contas e o trabalho.
30) Quando chegar aos 60 anos, esqueça tudo acima, e comece vida uma nova!


sábado, 1 de junho de 2013

O que é a crise da meia-idade?

Crise da meia-idade é um termo utilizado para descrever uma forma de insegurança sofrida por alguns indivíduos que estão a passar pela "meia-idade", na qual percebem que o período da sua juventude está a acabar e a idade avançada aproxima-se. Essa crise pode ser desencadeada por vários fatores relacionados com essa época da vida, como a morte dos parentes, casos extraconjugais, andropausa, menopausa, sensação de envelhecimento, insatisfação com a carreira profissional e saída dos filhos de casa. Normalmente quem passa por isso sente uma enorme vontade de mudar os seus modos de vida fazendo gastos exagerados com aquisições fúteis, abandonando o emprego ou terminando o casamento.
Estudos indicam que algumas culturas podem ser mais sensíveis a este fenômeno do que outras, um deles revelou que há pouca evidência de que as pessoas sofram crises de meia-idade nas culturas japonesa e indiana, levantando a questão se uma crise da meia-idade é somente uma conceção cultural das sociedades ocidentais.
Ocorrência
Aproximadamente 10% das pessoas passam por esse problema, sendo mais comum entre os 40-60 anos de idade (um estudo da década de 1990 aponta que normalmente quem passa por isso começa com cerca de 46 anos) Crises de meia-idade duram de 3-10 anos em homens e 2-5 em mulheres.
Pessoas com crise de meia-idade normalmente apresentam os seguintes sentimentos:

·         Busca de um sonho ou objetivo de vida indefinido.
·         Profundo sentimento de remorso por metas não cumpridas.
·         Desejo de voltar a se sentir como em sua época de juventude.
·         Vontade de ficar mais tempo sozinho ou apenas com determinadas pessoas.

E os seguintes comportamentos:

·         Abuso de álcool.
·         Aquisição de itens não usuais ou muito caros, como motos, barcos, roupas, carros desportivos, jóias, piercings, tatuagens, etc.
·         Depressão.
·         Responsabilizar-se pelos seus fracassos pessoais.
·         Cuidado exagerado com a aparência e tentativa de parecer mais jovem.

·         Procurar relacionamentos com pessoas muito mais jovens.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Homens fumadores têm mais problemas cognitivos na meia-idade




Uma pesquisa levada a cabo pela University College London comprovou a existência de mais um malefício para a saúde que o hábito de fumar provoca. 
De acordo com o estudo publicado no periódico Archives of General Psychiatry, o cigarro pode causar danos cerebrais em homens de meia-idade, prejudicando assim, a sua capacidade cognitiva desde os 45 anos.

A conclusão foi tirada após a realização de testes com 5.099 homens e 2.137 mulheres de 44 a 69 anos de idade durante três períodos:

  • 1997 a 1999, 
  • 2002 a 2004 
  • 2007 a 2009. 
 As cobaias eram submetidas a exames de memória, vocabulário, raciocínio e fluência verbal. Depois, a soma dos resultados foi cruzada com o status de fumantes ou não fumantes dos indivíduos durante os dez anos de pesquisa.
Dessa forma, foi possível perceber que a capacidade cognitiva dos homens fumantes caiu bem mais rapidamente do que nos que não fumam. Apesar dos danos do cigarro, quem parou de fumar pelo menos 10 anos antes do início do estudo apresentou resultados similares aos de quem nunca fumou.
Os pesquisadores acreditam que isso se deve ao fato de que, após decidir parar de fumar, as pessoas passam a ter hábitos saudáveis em vários aspetos da vida, às vezes até melhores do que de quem nunca fumou. 





No que diz respeito as mulheres, o estudo também não evidenciou nenhuma diferença significativa nos resultados da queda de qualquer capacidade cognitiva em fumadores e não fumadores.
Esse resultado, segundo os responsáveis pela pesquisa, pode ser explicado pelo fato de o estudo ter englobado menos mulheres do que homens. Além disso, elas costumam fumar menos do que eles, o que pode não ter prejudicado significativamente as suas habilidades em relação a quem nunca teve esse hábito.